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CIM-AMREC AVANÇA NO PROJETO DA USINA HÍBRIDA DE VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS.

O Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (CIM-AMREC) está desenvolvendo o projeto de implantação de uma Usina Híbrida de Valorização de Resíduos (UHVR). A estrutura será capaz de transformar lixo em energia, combustíveis e insumos para a recuperação ambiental. A iniciativa busca soluções modernas para reduzir o envio de resíduos aos aterros, gerar produtos com alto valor agregado e apoiar diretamente os municípios da Região Carbonífera. Em dezembro, uma audiência pública será realizada sobre o tema.

O presidente do CIM-AMREC, prefeito de Forquilhinha, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho, destaca que o projeto surgiu da busca por soluções modernas e sustentáveis para apoiar gestores municipais da região. “Uma usina como essa ajuda todo mundo. Diminui o custo com lixo, cuida do meio ambiente e ainda devolve energia e produtos que têm valor. É um projeto moderno, que olha para o futuro”, disse Neguinho.

Para aprofundar os estudos, representantes do CIM-AMREC visitaram a estrutura de uma usina no distrito de Morro Grande, em Sangão. Participaram da visita o diretor do consórcio, Dimas Kammer, e o coordenador da Zona Territorial Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável (ZOTEDS), Fernando Barbosa dos Santos. O objetivo foi conhecer de perto o funcionamento do sistema e os resultados já alcançados.

Segundo Fernando, a Usina Híbrida de Valorização de Resíduos funciona como uma grande central de aproveitamento. Primeiro, os resíduos passam por triagem para separar materiais recicláveis, como plástico, vidro, papel e metal. O que não pode ser reciclado segue para o reator de pirólise. O equipamento aquece resíduos como plástico e pneus sem a presença de oxigênio. No sangão, o processo permite tratar até 12 toneladas de resíduos por dia.

Esse tratamento transforma os resíduos em produtos úteis. Do reator saem gás combustível, que pode ser usado para abastecer os equipamentos da própria usina ou gerar energia elétrica; óleo diesel sintético, com qualidade para utilização em maquinário pesado; e biochar, conhecido como “carvão verde”, importante para recuperar áreas degradadas, especialmente as afetadas pela mineração de carvão na região.

“Além de reduzir drasticamente o volume de lixo enviado a aterros sanitários, a usina cria oportunidades econômicas. Os combustíveis produzidos têm demanda, assim como o biochar, muito procurado para melhorar a qualidade do solo em propriedades agrícolas”, disse o coordenador da ZOTEDS.

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Como parte do processo de diálogo com a comunidade, o CIM-AMREC promoverá uma audiência pública para apresentar a tecnologia, seus impactos ambientais, econômicos e sociais. A reunião será na sexta-feira (12/12), às 13h30, no auditório Jayme Zanatta, na sede da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC). A participação é aberta ao poder público, setor produtivo, instituições de ensino e população interessada.

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