Pois é… Parece que o recesso escolar em Araranguá/SC rendeu mais do que descanso. Uma professora da Escola Cívico-Militar EEB Neusa Ostetto Cardoso foi afastada preventivamente após surgirem denúncias de um possível envolvimento com dois alunos adolescentes, de 16 e 17 anos.
Sim, você leu certo. Em plena escola militar, onde se cobra disciplina, farda passada e cabelo milimetricamente cortado, pintou um escândalo de bastidor digno de série da Netflix — mas sem a parte divertida.
Segundo a nota oficial da escola, tudo teria acontecido fora do ambiente escolar, durante o recesso. Ainda assim, os jovens envolvidos são alunos da instituição, o que levanta questões sérias: onde termina o recesso e começa a responsabilidade ética de um professor?
A direção da escola informou que, ao perceber indícios, começou a “monitorar os fatos”. Esse episódio chama atenção justamente por ter ocorrido em um modelo de escola que defende disciplina, respeito e conduta irrepreensível. O problema é que, como a gente sabe, a rigidez do uniforme não garante o caráter de quem o veste — e muito menos de quem o ensina.
A professora foi afastada enquanto as investigações seguem. Nada foi provado até agora, e claro, todo mundo tem direito à ampla defesa. Mas isso não impede que a sociedade questione:
É sobre confiança. Sobre limites. E sobre o que esperamos de quem tem a missão de educar. Enquanto isso, a escola segue afirmando seu compromisso com a ética. E a comunidade escolar, com razão, espera que esse compromisso vá além da nota oficial.








































