O EA Notícias dedicou especial atenção ao caso de Júlia Antonello Paes, uma jovem de 19 anos que ficou desaparecida por meses, causando angústia à sua família. Tiago Pereira foi identificado como o responsável pelo crime contra Júlia e, posteriormente, assassinou a sua ex-esposa. Atenção esse primeiro texto é de responsabilidade do EA Notícias, também quanto as imagens.
A SEGUIR INFORMAÇÕES EM PARCERIA COM G1 SC! Os crimes ocorreram em um intervalo de apenas um mês na pequena cidade de Bom Jardim da Serra, situada na Serra de Santa Catarina, com uma população de cerca de 4 mil habitantes. Segundo as investigações, os eventos ocorridos em 2023 estão interligados.
De acordo com a Polícia Civil, Júlia Antonello Paes foi estuprada e assassinada por Tiago Pereira, motivado por ciúmes. Por sua vez, a ex-mulher de Tiago, Maria Aparecida da Rosa, de 33 anos, foi brutalmente morta na presença de seus filhos após descobrir sobre o primeiro crime.
O corpo de Júlia, que estava desaparecida desde 18 de agosto de 2023, só foi descoberto em janeiro de 2024, quando o suspeito confessou o primeiro crime às autoridades. Maria foi encontrada morta em 18 de setembro.
Segundo informações do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), as investigações sugerem que Tiago assassinou Maria, entre outras razões, para evitar que ela revelasse às autoridades o que sabia sobre a morte de Júlia.
As investigações indicam que Tiago asfixiou e esfaqueou Maria na frente de seus dois filhos em 18 de setembro. Ele se declarou culpado pela morte da ex-esposa e foi posteriormente denunciado pelo MPSC por homicídio com três agravantes: feminicídio, asfixia e uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima.
Na época dos crimes, não havia qualquer ligação aparente entre os dois casos. O corpo de Júlia só foi encontrado meses depois, às margens de um curso d’água na localidade de Rabungo, e as evidências apontaram para Tiago como o suspeito.
Em 19 de agosto, segundo as autoridades, Tiago teria estrangulado e estuprado Júlia, descartando seu corpo e destruindo seu celular e suas roupas para eliminar provas.
No processo judicial, Tiago enfrenta acusações que incluem homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e estupro de vulnerável (devido à vítima estar inconsciente devido ao estrangulamento). As qualificadoras atribuídas incluem feminicídio, asfixia, uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima e motivação relacionada à ocultação de outro crime (o estupro anteriormente cometido).








































