Um caso inusitado e preocupante foi registrado em Itapema, no litoral de Santa Catarina. Uma mulher foi demitida após solicitar afastamento do trabalho alegando necessidade de cuidar de uma bebê reborn — bonecas hiper-realistas que imitam bebês recém-nascidos. Segundo relatos, a funcionária tratava a boneca como sua filha e apresentou questões emocionais como justificativa para a licença.
“Eu só queria cuidar da minha filha”, declarou a mulher, que não teve sua identidade revelada.
O episódio chama atenção para o crescente apego emocional de algumas pessoas aos bebês reborn. Embora essas bonecas sejam usadas em contextos terapêuticos, especialmente em casos de luto ou ansiedade, especialistas alertam que o uso excessivo ou a confusão entre realidade e fantasia pode indicar distúrbios emocionais que exigem acompanhamento psicológico.
ALERTA IMPORTANTE! Casos como esse não devem ser tratados apenas como “excentricidades” ou “bizarrices”. Quando o vínculo com objetos ultrapassa os limites do razoável, é sinal de que algo mais profundo pode estar acontecendo. O ideal, em situações assim, é buscar avaliação médica e psicológica o quanto antes — preferencialmente pelo SUS ou por meio de atendimento especializado.