A pequena cidade de Castelnuovo del Garda, no norte da Itália, foi tomada pela comoção neste sábado 08/11/25, durante o funeral da brasileira Jéssica Stappazzollo, natural de Içara (SC). Ela foi assassinada pelo namorado, o também brasileiro Douglas Reis Pedroso, no fim de outubro, em um crime brutal que reacendeu o debate na Itália sobre a violência contra a mulher e as falhas na proteção às vítimas.
A cerimônia de despedida ocorreu na Igreja de Santa Maria, com a presença dos pais e irmãos de Jéssica. A missa foi celebrada pelo pároco Dom Luca Rosi e pelo vigário da Diocese de Verona, Dom Osvaldo Checchini, em um ambiente de profundo respeito e emoção. Por decisão da família, o funeral não teve presença de câmeras nem cobertura da imprensa.
“Hoje é o último adeus a Jéssica, e toda Castelnuovo está em luto. Nos unimos à dor da família e reforçamos nosso compromisso contra essa violência que destrói vidas”, disse o prefeito Davide Sandrini, que decretou luto municipal em homenagem à jovem içarense.
O crime aconteceu no fim de outubro de 2025 . Jéssica, de 33 anos, foi morta com 27 facadas. O autor, Douglas Pedroso, de 41 anos, já havia sido denunciado por violência doméstica e estava sob medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, que ele teria arrancado antes do assassinato. Ele foi preso e confessou o crime.
A advogada da família, Elisabetta Carattoni, afirmou que os parentes de Jéssica estão arrasados e aguardam o desfecho das investigações. Pedroso pode ser condenado à prisão perpétua, pena máxima prevista na legislação italiana para casos de feminicídio.
Jéssica deixa dois filhos, um menino e uma menina, de relacionamentos anteriores. Mais uma vida interrompida pela violência.







































