Uma tragédia chocou o município de Figueira, no Norte do Paraná, nesta semana. Luana Campos Carneiro, de 25 anos, tirou a própria vida após perder cerca de R$ 140 mil em um jogo de apostas conhecido como “Jogo do Tigrinho”, uma modalidade popular na região.
O valor, recebido como herança, foi integralmente utilizado nas apostas, levando a jovem a acumular dívidas significativas. Abalada pela situação financeira e emocional, Luana ingeriu veneno. Apesar de ter sido internada no Hospital Regional de Santo Antônio da Platina, ela não resistiu.
Amigos e familiares relataram que Luana era uma pessoa alegre e cheia de planos, mas que as dificuldades causadas pelo endividamento agravaram sua saúde mental. “Era cheia de vida, mas o desespero tomou conta”, desabafou uma pessoa próxima à jovem.
O caso levanta novamente o alerta sobre os riscos dos jogos de azar, que têm ganhado espaço em plataformas digitais e no cotidiano de muitas pessoas. Especialistas destacam a necessidade de conscientização sobre os danos emocionais, sociais e financeiros que essas práticas podem causar, além da importância de buscar apoio psicológico em momentos de crise.
Se você ou alguém que conhece está enfrentando dificuldades emocionais, procure ajuda. O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece atendimento gratuito e sigiloso pelo telefone 188.
