O pai da menina de 7 anos, brutalmente assassinada pela própria mãe, relatou à Polícia Militar que, na noite de segunda-feira 30/06/25, ligou para a ex-companheira e disse que não queria reatar o relacionamento. Durante a ligação, a mulher passou o telefone para a filha, que disse estar “partindo para um mundo das neves”. O sentido da frase ainda é desconhecido.
Conforme noticiado pelo G1, na manhã de terça-feira 01/07/25, por volta das 7h, o homem recebeu uma mensagem da ex-mulher com a ameaça de tirar a vida da filha. No entanto, o crime já havia sido cometido, em Leopoldina, na Zona da Mata mineira.
Quando a Polícia Militar chegou ao local, o avô da criança já havia levado a menina, com vários ferimentos de faca, para a Casa de Caridade Leopoldinense. Infelizmente, ela não resistiu aos ferimentos e morreu. O sepultamento ocorreu no início da noite de terça-feira.
No hospital, a mulher confessou à PM que dopou a filha com um ansiolítico, depois a asfixiou e, por fim, a esfaqueou no peito e nos pulsos. Em seguida, tentou tirar a própria vida cortando o pescoço e os pulsos, sendo socorrida pelo Samu.
Ela foi internada sob escolta policial e, após receber alta, foi transferida para o presídio de Leopoldina. A advogada de defesa, Juliana Campos, informou à TV Integração que não irá se manifestar neste momento.
Na residência foram encontradas duas facas com lâmina de aço, um celular, embalagens de medicamentos e uma carta escrita à mão pela mulher. Todo o material foi apreendido e encaminhado para perícia.
Luto e comoção:
A Escola Municipal Botelho Reis, onde a menina estudava, decretou luto oficial e suspendeu as aulas na terça-feira, conforme publicação nas redes sociais. A Prefeitura Municipal de Leopoldina também divulgou uma nota de pesar pela tragédia:
“Era uma criança cheia de vida, sonhos e carinho. Sua partida tão precoce e trágica deixa toda a comunidade escolar profundamente abalada.”