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O MISTÉRIO QUE ABALOU UMA CIDADE INTEIRA!

Até hoje, o caso permanece sem solução.

O desaparecimento de Cíntia Luana Ribeiro Moraes, uma adolescente de 14 anos, grávida de sete meses, segue como um dos casos mais enigmáticos e marcantes da história recente de Três Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul. Desde 2011, quando saiu de casa para encontrar o pai da criança que esperava, a jovem nunca mais foi vista.

Luana vivia com a mãe e os irmãos e levava uma rotina simples. A família enfrentava um ano difícil: poucos meses antes do desaparecimento, o pai da jovem havia morrido em decorrência de um câncer, fato que abalou profundamente a adolescente. Naquele mesmo período, ela descobriu estar grávida de um relacionamento mantido com um homem casado e influente da cidade. Segundo a família, o envolvimento teria ocorrido enquanto ele estava separado da esposa, mas, após retomar o casamento, passou a pressionar Luana a não levar a gestação adiante.

No dia 13 de julho de 2011, a adolescente passou a tarde em casa com a mãe, fazendo pão e assistindo TV. Por volta das 18h55, recebeu uma ligação do homem, que dizia querer conversar sobre a gravidez. Mesmo relutante, Luana informou que sairia por poucos minutos. Vestia blusa cinza, calça jeans e chinelos dourados. Levou apenas o celular. Nunca retornou.

Horas depois, a mãe, Ivone Moraes, recebeu mensagens enviadas do telefone da filha afirmando que ela teria viajado para Santa Catarina com o namorado. A família estranhou imediatamente: Luana não levou roupas, documentos ou dinheiro. Uma das mensagens dizia que ela voltaria apenas duas semanas depois.

Com a denúncia do desaparecimento, a polícia ouviu o homem envolvido com Luana. Inicialmente, ele negou qualquer encontro naquele dia. Porém, ao saber que o sigilo telefônico seria quebrado, mudou a versão: admitiu ter marcado a conversa e afirmou que pagou R$ 10 mil para que a adolescente deixasse a cidade por conta própria, alegando que temia que a esposa descobrisse a gravidez. Disse ainda que enviaria mensalidades até que a criança completasse um ano. Ele também reconheceu ter enviado as mensagens à mãe de Luana, alegando que ficou com o chip do celular da jovem para evitar ligações.

Mesmo com essas contradições, a investigação concluiu que não havia elementos suficientes que ligassem o homem diretamente ao desaparecimento. Dias antes do fato, ele havia sacado R$ 50 mil de sua conta, mas o movimento bancário também não foi considerado indício relevante.

Enquanto isso, o enxoval da bebê permanecia pronto no quarto da família. Ivone relatou, em entrevistas, que passava as noites abraçada às roupinhas da neta, na esperança de que a filha entrasse pela porta. As buscas se estenderam por meses. Em 2012, uma testemunha na Argentina afirmou ter visto uma jovem com características semelhantes às de Luana, mas a informação não se confirmou.

A irmã da adolescente, Loreni, sempre contestou a hipótese de fuga voluntária. Segundo ela, a família ainda vivia o luto pela morte recente do pai, e Luana jamais abandonaria a mãe. “Algo aconteceu, mas não conseguimos provar”, afirmou.

O inquérito policial, encerrado em 2014 com 933 páginas, não apontou responsáveis. Em 2022, o caso foi arquivado pela Justiça, sem indiciados.

A família segue cobrando respostas e afirma que a investigação foi marcada por falhas e negligência. Para eles, o desaparecimento de Cíntia Luana não foi um ato isolado, e o pai da bebê não teria agido sozinho.

Até hoje, o caso permanece sem solução.

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