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PM DE ORLEANS É ACIONADA PARA ATENDIMENTO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA GRAVE.

A Polícia Militar de Orleans/SC foi acionada para atender a uma ocorrência no contexto de violência doméstica, com incidência da Lei Maria da Penha. O EA tomou conhecimento, por meio de uma fonte, de que tudo teve início por volta das 21h da terça-feira, 25/03/2025, na localidade de Capivara do Meio, em Orleans/SC.

RELATO DA POLÍCIA MILITAR DE ORLEANS! A guarnição foi acionada via Central Regional de Emergência para atendimento da ocorrência. Em um primeiro momento, os policiais se deslocaram até a residência da Sra. Y.T.L., filha da Sra. A.F.T. e irmã da Sra. I.T.L., pois a Sra. A.F.T. havia solicitado o atendimento policial e se prontificou a guiar a guarnição até o local da ocorrência, uma vez que se tratava de uma área de difícil acesso, onde o sinal de GPS não funciona com precisão.

A solicitação da Sra. A.F.T. se deu após ela receber prints de mensagens trocadas pelo companheiro de sua filha com outra mulher, de nome Deise, através do Facebook. As mensagens levantaram preocupação quanto à integridade física de sua filha, I.T.L., tendo em vista que, segundo relatado, o casal já teria se envolvido em discussões e agressões físicas anteriormente, inclusive com registro de atendimentos policiais.

Diante disso, a guarnição iniciou o deslocamento. Ao chegar ao local, os policiais encontraram a residência fechada, porém com as luzes internas acesas. Foi feita uma varredura na parte externa, sem encontrar nada suspeito. Ao se aproximarem da janela do quarto do casal, visualizaram a luz acesa e procederam à verbalização para que os moradores saíssem da residência. Ambos saíram sem lesões aparentes, não sendo necessário exame de corpo de delito, já que relataram não haver necessidade.

Após ouvirem os relatos, foi apurado que a discussão teve início por conta do uso do celular por parte de I.T.L., o que incomodou seu companheiro, A.E.C., que então quebrou o aparelho da companheira (configurando violência patrimonial). A guarnição não conseguiu registrar imagens do celular, pois A.E.C. já o havia descartado e não foi possível encontrá-lo.

Segundo relatos, houve agressão física por parte de A.E.C., com tapas e socos na cabeça da companheira. Contudo, não foram identificadas lesões aparentes. I.T.L. confirmou que já havia sido agredida em outras ocasiões por A.E.C.

Ainda no local, foi realizada pesquisa criminal de A.E.C., sendo verificada reincidência em casos de violência doméstica, inclusive contra a própria I.T.L. Diante disso, A.E.C. foi algemado para preservação de sua integridade física e por apresentar odor etílico, sendo colocado na caixa da viatura.

A Sra. I.T.L. também foi algemada, por estar visivelmente sob efeito de medicamentos de uso controlado. Como havia apenas uma viatura (PM0583), e ela seria conduzida no banco traseiro junto com sua mãe, optou-se pelas algemas para garantir a segurança de todos os ocupantes da cabine da viatura.

Por fim, iniciou-se o deslocamento até a Central de Flagrantes em Criciúma.

DEPOIMENTO RECEBIDO PELO EA DE UM FAMILIAR! “Sobre o caso ocorrido na noite de 25/03/25, atendido pela PM em Capivara do Meio, tudo começou por volta das 21h, após um vizinho ouvir gritos de uma mulher e, em seguida, um homem saindo em alta velocidade da residência. O próprio agressor teria ligado para o 190.

A família da vítima foi informada por pessoas próximas, que tinham conhecimento das agressões sofridas pela mulher, de 26 anos. A família então entrou em contato com o 190, que confirmou as denúncias e deu início à averiguação.

Por se tratar de um local de difícil acesso, foi necessário que a mãe da vítima acompanhasse os policiais para facilitar a localização. Por volta das 00h30, o agressor foi preso em flagrante e conduzido até a Delegacia de Polícia de Criciúma, sendo indiciado com base na Lei Maria da Penha.

A vítima está com a família, encontra-se bem, e todos torcem para que, finalmente, esse pesadelo tenha um fim. Agradecemos profundamente o apoio da Polícia Militar, cuja paciência e dedicação foram essenciais.

Agradeço também ao Sr. Gelson Bolsonaro, que me ajudou a facilitar o contato com os policiais. Como o sítio tem localização bastante complicada, esse tratamento humanizado fez toda a diferença.”

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