Até quando vamos enterrar mulheres pelas mãos de quem um dia prometeu amor?
Nos últimos dias, Santa Catarina foi palco de uma triste e revoltante sequência de feminicídios. Três vidas arrancadas de forma brutal, dentro de suas próprias casas, por homens que um dia fizeram parte de suas histórias.
🔴 Sandra Raquel Nolli, 51 anos, foi morta a tiros em Rio do Sul. O principal suspeito? O ex-companheiro, de 68 anos, preso logo depois no Paraná.
🔴 Rosimary Martins, 59 anos, foi encontrada sem vida em Penha. O companheiro dela está preso, acusado de ser o autor do crime.
🔴 Tatiane Kurth Cipriani, jovem de apenas 24 anos, foi assassinada com golpes de faca em Rodeio. O autor? O ex-companheiro, que tirou a própria vida após cometer o crime.
Isso não é coincidência.
Isso é padrão.
É uma realidade perversa onde mulheres continuam sendo mortas por homens que acreditam ter direito sobre seus corpos, suas vontades, suas vidas.
Homens que não aceitam o fim. Que confundem amor com posse. Que acham que têm o poder de decidir entre a vida e a morte de quem dizem amar.
Onde está a proteção?
Onde está a prevenção?
Onde estão as políticas públicas, as campanhas educativas, a justiça que age antes do caixão?
Sandra, Rosimary e Tatiane não podem ser apenas números em uma estatística fria. Elas têm nomes. Histórias. Famílias. Elas têm o direito de serem lembradas como vítimas de um sistema que falha todos os dias com suas mulheres.
📣 Basta de silêncio. Basta de omissão.
Se você vê sinais de violência, denuncie.
Se uma mulher desabafa, escute.
Se você é homem, repense seus comportamentos.
Não se cale.