O desaparecimento de um ente querido é uma dor que nenhuma família deveria enfrentar. No caso de Lusiane Borges, de 27 anos, essa angústia se arrastou por semanas, entre esperança e desespero.
Ela desapareceu no dia 31 de julho, em Santa Cecília, no Planalto Norte de Santa Catarina, e desde então a família buscava por respostas.
Infelizmente, a busca terminou de forma trágica. No sábado, 20/09/25 de setembro, pescadores encontraram o corpo da jovem no rio Correntes. O cadáver estava envolto em um cobertor e preso a pedras, e emergiu quando parte do material que o mantinha submerso se soltou. A Polícia Civil foi acionada imediatamente e confirmou a identidade da vítima.
As investigações já apontavam aquela área como possível local de ocultação do corpo. Apesar de buscas anteriores no rio, a profundidade e as condições do local dificultaram a localização.
A principal linha de investigação é de feminicídio, e o principal suspeito é o marido de Lusiane, que já se encontra preso preventivamente.
Lusiane era vendedora em uma loja de roupas e recentemente havia começado a estudar para se tornar professora, conciliando o curso com estágios em creches da região. Sonhava com um futuro melhor, mas teve a vida interrompida de forma cruel.
Durante o período do desaparecimento, a irmã de Lusiane fez vários apelos nas redes sociais, expressando a dor da espera. Em uma das postagens, desabafou: “Minha irmã, não há um dia em que eu não pense em você. Sinto falta do seu sorriso, da sua voz, da sua luz.”
Até o momento, a polícia não divulgou informações sobre o velório ou sepultamento. O inquérito segue em andamento e deve ser concluído nas próximas semanas.
A comunidade, abalada, clama por justiça e por respostas sobre os detalhes do crime que tirou a vida de mais uma mulher.








































