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SOLUÇÕES PARA BLOQUEIOS DA SC-446 POR LINHA FÉRREA SÃO DISCUTIDAS NA SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA.

Essa iniciativa demonstra que, quando há vontade política e trabalho em conjunto.

O problema dos bloqueios na SC-446, em Siderópolis, voltou ao centro das atenções. A rodovia fica interditada quando o trem permanece parado para operações de carregamento, o que provoca longas filas de veículos. Vereadores da Comissão Intermunicipal, que reúne representantes de Siderópolis, Treviso, Lauro Müller e Bom Jardim da Serra, estiveram na Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE) para cobrar uma solução definitiva para as constantes interrupções na rodovia.

Conforme o vereador Daniel Gamba, de Siderópolis, o secretário Jerry Comper recebeu os projetos e se comprometeu a avaliar tecnicamente as alternativas. Segundo Gamba, o objetivo é garantir mais segurança e fluidez no tráfego da região. “O secretário demonstrou consciência da gravidade do problema e se comprometeu em buscar a melhor solução para atender a comunidade”, disse.

Durante a reunião, intermediada pelo deputado estadual Jessé Lopes, a comissão apresentou duas propostas técnicas. A primeira prevê a pavimentação de uma via alternativa já existente, criando um contorno rodoviário ao ponto de intersecção com a ferrovia, com custo estimado em R$ 2 milhões. A segunda alternativa é a construção de um viaduto sobre a linha férrea, solução definitiva, mas de maior investimento, orçada em cerca de R$ 20 milhões.

A Ferrovia Tereza Cristina, concessionária responsável pela linha férrea, também participou das discussões. A empresa pleiteia a renovação antecipada da concessão, que vence em 2027, e a obra pode ser inserida como contrapartida obrigatória no novo contrato. Para os vereadores, essa é uma oportunidade de transformar uma dificuldade histórica em benefício direto à população.

As paralisações ocorrem no bairro Rio Fiorita, onde os trens são carregados com carvão mineral e bloqueiam totalmente a rodovia estadual diversas vezes ao dia. Os bloqueios, que em média duram entre 10 e 20 minutos, podem chegar a até três horas em casos extremos. Ambulâncias já ficaram presas em congestionamentos, trabalhadores enfrentam longas filas e até médicos evitam atender na região devido à dificuldade de acesso.

Para Gamba, a situação ultrapassa o incômodo diário e representa risco à vida. “Estamos tratando de segurança pública e da qualidade de vida de milhares de pessoas que dependem da SC-446. A população não pode mais conviver com esse gargalo”, afirmou o vereador de Siderópolis.

O próximo passo será a análise técnica da SIE, seguida de novas tratativas com a concessionária e com o Governo do Estado. A expectativa é que, com a mobilização regional, uma solução seja definida ainda neste ano.

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