Uma noite de dor e desespero se transformou em um dos momentos mais angustiantes que uma família poderia viver. No sábado (19), enquanto amigos e familiares velavam o corpo da pequena Kiara, de apenas 8 meses, uma surpresa chocante abalou todos na rua Lauro Muller, em Correia Pinto.

Em meio ao silêncio e às lágrimas, algo inesperado começou a acontecer. Alguns presentes notaram que a bebê, que estava no caixão, parecia apresentar sinais de saturação de oxigênio. Em um momento de desespero, chamaram os bombeiros. Um farmacêutico que estava no local prontamente utilizou um oxímetro infantil e revelou que a criança tinha batimentos cardíacos e saturação de oxigênio – algo que ninguém esperava.

Com a chegada dos bombeiros, a esperança tomou conta do ambiente. A guarnição ASU-482 realizou uma série de exames no corpo da pequena Kiara. Para surpresa de todos, os batimentos cardíacos estavam presentes, embora fracos, e não havia sinais de rigidez cadavérica. Familiares, que minutos antes se despedia em dor, agora se agarravam à tênue possibilidade de que a menina ainda estivesse viva. A notícia rapidamente se espalhou pelo velório, provocando comoção entre os presentes.

A bebê foi levada às pressas para o hospital, onde exames confirmaram a presença de batimentos cardíacos e saturação. No entanto, o médico plantonista, após realizar um eletrocardiograma, trouxe a terrível confirmação: Kiara não apresentava sinais elétricos de vida. O choque e a confusão voltaram a dominar o ambiente. Como era possível, após tantos sinais, a bebê ser declarada morta novamente?

Cristiano, pai da pequena Kiara, desabafou em uma entrevista exclusiva sobre o caos e a angústia que viveu nas últimas horas. Ele relatou que, dias antes, a menina havia passado mal e sido diagnosticada com uma virose pelo médico Dr. Wagner. Mesmo medicada, Kiara piorou e foi levada novamente ao hospital, onde, tragicamente, foi declarada morta por desidratação. Porém, o pesadelo estava longe de acabar. “Ela tinha batimentos, era visível. Não é possível que isso tenha acontecido com a minha filha”, lamentou o pai, ainda em choque.

Agora, com o corpo da pequena no hospital e o Instituto Geral de Perícias (IGP) acionado, a família aguarda respostas sobre o que realmente aconteceu. “Ali não é um cachorro, é uma criança. Isso é negligência”, desabafou Cristiano, incrédulo com os desdobramentos do caso.

A história de Kiara deixa um rastro de perguntas sem resposta, e a comunidade de Correia Pinto permanece comovida e revoltada com o ocorrido.