Uma notícia tem agitado a tranquila cidade de Treviso, no Sul de Santa Catarina: o Ministério Público solicitou a cassação do prefeito Luciano Miotelli (MDB) e do vice Gelson Gamba (Republicanos) por suspeita de compra de votos.

A ação foi movida a partir de uma denúncia da coligação “Juntos para Treviso Voltar a Crescer”, encabeçada pelo então candidato Juca Rossi (PP). O pedido de cassação foi assinado pelo promotor Ricardo Figueiredo Coelho Leal, da 92ª Zona Eleitoral, e encaminhado à Justiça Eleitoral na última sexta-feira (28). Agora, o Judiciário analisará as provas antes de tomar uma decisão.

OS DETALHES DA DENÚNCIA E DA INVESTIGAÇÃO! Segundo a denúncia, durante a campanha eleitoral, Miotelli teria oferecido dinheiro a uma eleitora e seus familiares em troca de votos. O suposto esquema previa um pagamento inicial de R$ 1 mil e um adicional de R$ 1,5 mil caso ele fosse eleito.

A acusação foi reforçada pelo depoimento da eleitora e de outras duas testemunhas, que detalharam a negociação. Além disso, uma gravação de áudio feita pela própria eleitora durante um encontro presencial com o prefeito eleito serviu como prova no processo.

A defesa de Miotelli tentou contestar a acusação, alegando irregularidades na gravação. No entanto, os depoimentos colhidos pelo MPSC sustentaram a recomendação do promotor para a cassação do mandato.

E AGORA, QUAL SERÁ O PRÓXIMO CAPÍTULO? Com 52,3% dos votos, Miotelli derrotou Juca Rossi, que ficou em segundo lugar com 41,1%. Agora, cabe à Justiça Eleitoral decidir se acata a recomendação do Ministério Público e quais serão os próximos desdobramentos desse caso que tem movimentado os bastidores da política em Treviso. A população segue atenta, aguardando os próximos capítulos dessa disputa judicial.