O Brasil amanheceu mais triste nesta sexta-feira 11/07/25 com a dor da família da pequena Bianca Zanella, de apenas 11 anos, que perdeu a vida de forma trágica após cair de um penhasco no Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul (RS). A menina estava com os pais visitando o mirante, ponto mais alto do parque, quando correu em direção à borda do abismo. O pai ainda tentou alcançá-la, desesperadamente, mas não conseguiu impedir a queda.
A fatalidade mobilizou uma grande operação de resgate, que durou cerca de 10 horas e envolveu equipes da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros de Canela, Gramado e Porto Alegre, com uso de helicóptero, drones com câmeras térmicas e técnicas de rapel para acessar a área de difícil alcance. Bianca foi encontrada a cerca de 70 metros do ponto onde caiu. Infelizmente, o óbito foi confirmado por volta das 23h.
O caso comoveu todo o país e levantou fortes questionamentos sobre a segurança no local, já que o mirante onde a família estava não possui qualquer tipo de cerca ou barreira de proteção. O cânion, com mais de 1.100 metros de altitude e 7,5 km de extensão, é um dos principais cartões-postais do Rio Grande do Sul, mas segue sem estrutura adequada para prevenir acidentes.
Bianca e sua família moravam em Curitiba (PR) e estavam em Cambará do Sul para conhecer o parque. Segundo o secretário de Turismo do município, a menina estava empolgada com o passeio, o que torna a tragédia ainda mais dolorosa.
O Governo do Paraná prontamente se mobilizou para auxiliar a família. Uma aeronave oficial foi disponibilizada para o traslado do corpo da menina de volta a Curitiba, enquanto outra transportará os pais. O Corpo de Bombeiros do estado também está prestando apoio. A Polícia Civil, por meio da delegada Fernanda Aranha, já abriu investigação e irá apurar as condições de segurança do local. O pai da menina já prestou depoimento.
A morte de Bianca é uma perda devastadora. Uma vida cheia de sonhos e sorrisos interrompida de forma brutal. Que sua história sirva de alerta — e que medidas urgentes sejam tomadas para que tragédias assim jamais voltem a se repetir.
