A Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (COBAP) foi mais uma vez eleita para compor o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI) no biênio 2023-2025, em eleições promovidas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), no dia 26 de julho.

Representada pelo conselheiro Luiz Legñani, secretário-geral da COBAP, a entidade já exerceu a presidência do Conselho entre os anos de 2014 e 2016, e foi eleita em todos os processos eleitorais desde a instituição do CNDPI, em 2004. Além da Confederação, outras 17 entidades civis foram eleitas para compor o Conselho que trata sobre a construção de políticas públicas para pessoas idosas.

Após redução drástica do número de representantes no CNDPI durante o governo anterior e a reivindicação da COBAP pela ampliação de entidades da sociedade civil na composição do órgão colegiado, as representações subiram de 14 para 18 vagas, oportunizando a participação dos segmentos “igualdade racial”, “população LGBTIA+”, “mulheres” e “povos indígenas”. “Acreditamos que a diversidade de representantes garante a democracia do Conselho”, afirmou Legñani.

Para o secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa do MDHC, Alexandre da Silva, a ampliação do Conselho é motivo de orgulho e esperança. “Essa composição tão plural me orgulha e me deixa, de fato, muito esperançoso do que nós podemos fazer coletivamente e conjuntamente. Eu sei que cada entidade que estará conosco trará o seu saber, a sua experiência e vai nos ajudar a pensar soluções e construir pontes”, afirmou.

O presidente da COBAP, Warley Martins, que a participação constante da COBAP no órgão resulta do reconhecimento pela atuação nacional da entidade. “Podemos contribuir com a construção de políticas para o segmento, porque estamos nas bases atuando em prol das pessoas idosas. É nossa função fazer essa ponte e muito nos orgulha fazer parte desse e de outros conselhos”, disse.